7 formas que o índice OEE ajuda a reduzir gastos

Por: Révolus

01/02/24

Dentre as estratégias disponíveis para aliviar o orçamento das fábricas, principalmente em momentos de recessão, trabalhar com a máxima eficiência é essencial. Por isso, use o indicador OEE para reduzir custos. Veja aqui como ele pode ajudar.
Os custos de produção impactam diretamente nos cálculos orçamentários, afetam os preços dos produtos finais e principalmente os lucros e dividendos das empresas. Entretanto, algumas dessas estratégias são questionáveis, para se dizer o mínimo.

Com essa ideia, Seiichi Nakajima idealizou o índice OEE, ou, numa tradução livre, índice de Eficácia Global do Equipamento. O índice de OEE reúne dados de desempenho de máquinas e equipamentos, a partir de interações M2M (máquina a máquina) com o intuito de aprimorar o funcionamento fino do maquinário.

Mas como o índice pode ajudar a reduzir os gastos na produção? Veja a seguir:

1 – Eficiência energética

Um dos principais aspectos do índice OEE é a capacidade de analisar, máquina por máquina, como anda o custo energético não só entre máquinas de diferentes modelos ou funções, mas também entre maquinário semelhante, o que é importante para estabelecer equipamentos problemáticos que estão aumentando o consumo de energia de maneira imprópria.

Identificar o gasto de cada equipamento individualmente ajuda a planejar como contornar esses problemas, além da possibilidade de efetuar a manutenção nos equipamentos defeituosos.

2 – Tempo e Qualidade

Outro ponto central do índice OEE é calcular o tempo necessário por cada equipamento para terminar um produto e qual o percentual de produtos perfeitos que ele produz.

Identificar equipamentos com problemas na qualidade ou no tempo de produção permite que a fábrica evite atrasos nas escalas e permite que o funcionamento de toda a cadeia produtiva siga fluindo. Um aparelho defeituoso pode aumentar drasticamente os custos pela necessidade de se refazer ou descartar os produtos imperfeitos, ou até de afetar os ganhos, ao produzir, digamos, um único produto no tempo onde ele deveria estar produzindo dois ou três.

Assim o índice reduz a necessidade da fábrica realizar retrabalhos e garante um funcionamento rápido e eficaz para o maquinário.

3 – Previsão de Manutenção

Além dos exemplos acima, existe outro ponto que pode ser explorado no índice: a previsão de manutenção. O índice pode identificar pequenos problemas no maquinário e ajudar a prever quais equipamentos precisarão de manutenção em breve, quais mantiveram o funcionamento perfeito e quais partes do maquinário necessitarão de reparo.

Isso funciona através de um conceito conhecido como TPM, ou Total Productive Maintenance (manutenção de produtividade total). Além de permitir que a gestão da fábrica identifique quais marcas ou modelos são mais resilientes ao trabalho pesado da indústria, isso também permite que as manutenções sejam planejadas com antecedência, evitando interrupções no trabalho e mantendo aquele maquinário específico o menor tempo possível fora da linha.

4 – Segurança do Trabalho

Muito atrelado a previsão de manutenção, o índice trás um outro fator, o queridinho tanto da sua equipe de linha quanto do pessoal dos recursos humanos. Derivando diretamente do conceito de TPM, o índice pode reduzir drasticamente o número de acidentes na linha de produção.

Isso acontece através da capacidade do índice de prever quais equipamentos terão problemas com antecedência, permitindo que a gestão retire eles de linha antes que os acidentes aconteçam, que eles sejam reparados ainda em linha e que os funcionários interajam diretamente com equipamentos defeituosos.

5 – Lean Manufacturing ou “Manufatura Enxuta”

Para quem é versado no conceito de Lean Manufacturing, o OEE provavelmente já é um favorito. O conceito de Lean Manufacturing é um sistema de gestão que busca aumentar a eficiência geral da produção industrial ao remover redundâncias e erros.

Nesse caso a relação parece até óbvia, as palavras chave estão todas aí: “eficiência geral”, “remover redundâncias”. O índice oferece, para os gestores de Lean Manufacturing, todas as informações necessárias para se aplicar o modelo. Além disso, mesmo que esse não seja seu modelo de gestão, não custa absorver dele alguns truques, não é mesmo?

6 – Controle de Estoque

Uma das piores coisas que podem acontecer para uma indústria é ter que interromper a produção pela falta de matéria prima, peças de reposição, ferramentas para a linha de produção ou algum item essencial ao maquinário.

Mantendo um controle bem informado do consumo de produtos e o uso do estoque permite que as faltas sejam supridas em antecedência e que a fábrica seja re-estocada antes que os produtos venham a acabar.

7 – Controle de Qualidade no fornecimento

Outra questão essencial do índice não diz respeito a qualidade das máquinas, mas sim a qualidade dos produtos que elas utilizam. Comparando o funcionamento do seu maquinário com matérias-primas ou materiais de dois fornecedores ou fontes diferentes, é possível determinar qual delas é melhor aproveitada, se alguma delas danifica seu equipamento, se uma delas resulta em mais produtos defeituosos ou se alguma delas leva mais tempo para ficar pronta.

Esses dados permitem uma escolha mais consciente de fornecimento e garantem a utilização de um material de qualidade e um cálculo mais preciso de custo-benefício na hora de alimentar a sua produção.

Gostou? Aqui na Révolus temos a solução que permite aos gestores acompanharem o OEE de suas indústrias e, com isso, ajudar na redução de custos em uma escala global, além de ganhos práticos como a redução dos acidentes e a melhoria no maquinário.

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